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Archive for the ‘É cultura popular’ Category

Para quem curte poesia e música  sob os mais diversos aspectos e estiver no Ceará, não pode deixar de ir ao Centro Cultural Dragão do Mar, principalmente no próximo dia 9 de julho.

Nesta data, o poeta e cantor cearense radicado em São Paulo, Costa Senna, fará um super show no auditório do Centro e contará com a participação de outros grandes músicos. Na ocasião, ele lancará seu novo albúm, Cante esse refrão por aí, que leva canções de sua autoria onde aborda temas educacionais e culturais.

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Pro seu “arraiá” ser mais completão, que ” tár” uma receita de bolo flocão? Porque festa de São João boa, tem que ter comida de milho. Segue agora, uma receita que sempre faço independente de época junina. Com esse bolo, meu São João acaba sendo o ano todo. Prático demais. É cultura popular pura. Hasta la victoria siempre 🙂

Bolo de cultura popular especial da Dani (Flocão e coco)

Ingredientes:

2 xícaras de leite

1 ½  xícara de açúcar

4 ovos

½ xícara de óleo

2 xícaras de flocão

1  colher de sopa de fermento em pó

100 gramas de coco ralado

Modo de fazer:

bata todos os ingredientes no liquidificador menos o coco ralado. Depois de batidos, despeje em uma forma sem untar. Acrescente o coco e misture com uma colher. coloque no forno e deixe por 30 minutos. Desenforme e povilhe com açúcar refinado. Sirva em seguida.

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Hoje, véspera de São João, estou longe fisicamente de minha terra, de minha gente pernambucana. Mas, o cheiro de comida de milho, de fogos, fogueira e a poeira do forró, ecoam em meu sangue nordestino aqui em São Paulo, mesmo a distância. Mesmo com as fortes chuvas, várias cidades do interior de Pernambuco resistem e “pegam fogo” neste São João. Caruaru, Carpina, Gravatá e Arcoverde se transformam neste período junino e suas programações juninas agradam desde o mais conservador ao eclético. São Paulo tenta acompanhar o ritmo, mas, nada comparado ao vigor e autenticidade do meu Pernambuco querido.Saudades sempre! Hasta la victoria siempre 🙂

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No ano da copa do mundo, alguns cordelistas integrantes da Caravana do Cordel, sob a coordenação de Nando Poeta, através da editora Luzeiro, resolveram inovar na forma das pessoas saberem mais sobre o evento futebolístico mais prestigiado do planeta.

De um jeito autêntico e inovador, a publicação HISTÓRIAS DA COPA DO MUNDO EM CORDEL, reúne na visão de 20 cordelistas advindos das mais diversas regiões do nordeste  radicados em São Paulo, momentos históricos das copas do mundo desde seu surgimento aos dias atuais.

No ano de 2006, destaque para o poeta Luiz Wilson, que descreve com muito bom humor e inteligência, versos que falam sobre o placar de todos os jogos do Brasil e também sobre os craques escalados naquela ocasião. Versejando outros anos, participaram da publicação os poetas: Varneci Nascimento, Moreira de Acopiara, João Gomes de Sá, Pedro Monteiro, Marco Haurélio, Costa Senna, Josué Araújo, Cacá Lopes, dentre outros cordelistas da Caravana do Cordel. Solicite aqui este cordel.

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No último dia 12, dia dos namorados, em São Paulo, aconteceu o IV Arraial literário na Biblioteca Belmonte, especializada em cultura popular. Com o tema, Lampião e Maria Bonita, um namoro arretado, o encontro reuniu o melhor da cultura popular brasileira. Na ocasião, se apresentaram integrantes da Caravana do Cordel, o cantor Luiz Wilson e a cantora Fatel Barbosa que animaram a todos com um autêntico forró pé-de-serra, entre outras atrações. Também houve um concurso que elegeu o melhor casal de Lampião e Maria Bonita da festa.  Além do dia dos namorados, o evento também festejou o São João e a Copa do mundo. Foi arretado de bão sô!

hasta la victoria siempre 🙂

Dani Almeida, Maria José, Costa Senna, Pedro Monteiro e Varneci Nascimento

Fatel Barbosa anima público presente com forró pé-de-serra

cantor e poeta Luiz Wilson

cantor e poeta Costa Senna

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Sarau no Jabaquara

No último sábado,22, aconteceu a quarta edição do Sarau Sítio da Ressaca, no Centro Cultural Jabaquara de São Paulo. Desta vez, além de participar recitando meu cordel da Alma Gêmea, tive a honra de ser a primeira mulher apresentadora do evento a convite do amigo, o ator Valdir Carlos.

O encontro aconteceu ao ar livre, nos jardins do Centro Cultural e foi iniciado com lindas canções do Coral da Casa. Entre uma atração e outra, intercalei versinhos do livro Pintando o Sete em poesia do meu querido amigo , o escritor pernambucano Antônio Neto e poemas matutos do grandioso Jessiê Quirino.

Também se apresentaram, o casal Rogério e Malu (música), o poeta Alê Santos, o ator Valdir Carlos, o poeta Rommel Werneck, além do público que, também amante da arte se manifestou de diferentes formas. O Encontro de Duas Almas Gêmeas, finalizou o Sarau, que, mais uma vez foi sucesso, principalmente quanto a receptividade do público com o cordel, que ao fim do evento me procurarou querendo saber mais sobre essa arte. Desde já meu muito obrigada aos envolvidos e…

Hasta la victoria siempre 🙂

com o ator Valdir Carlos

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Essa palestra-show, entitulada, Treinamento Rima com Divertimento é um método inédito, criado para profissionais da área comercial, desenvolvido pelo poeta-cordelista Luiz Wilson. Nele, Wilson aborda através da literatura de cordel, técnicas de vendas que vão desde a apresentação e atendimento, até a pós venda. Confira mais no vídeo abaixo.

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Levantar questionamentos através da literatura de cordel. Autores da área mostram que além da tradição, é preciso interesse da nova geração para dar seqüência aos movimentos populares. “Qualquer pessoa pode fazer um cordel, basta querer”, afirma o experiente cordelista Altair Leal. Segundo ele, em apenas algumas horas de aula, uma pessoa já pode criar sua primeira sextilha (estrofes compostas por seis linhas ritmadas).

poeta Altair Leal desenvolve oficinas de cordel em Pernambuco

Membro da União dos Cordelistas de Pernambuco (Unicordel), Altair trabalha a poesia como instrumento cultural e social, promovendo oficinas de cordel no Estado. Percorre escolas públicas, bibliotecas e festivais, instruindo os interessados e estimulando o gosto pelo mergulho nessa expressão, que além de métrica e rima, tem como elemento forte a oralidade.

Leal chama atenção de vários interessados e também curiosos pela literatura, em oficinas realizadas em bienais e projetos desenvolvidos em Pernambuco. Muitos, ainda sem qualquer noção sobre a arte, podem, através do seu trabalho, conhecer um pouco da história do cordel e de como construir os versos devidamente rimados e metrificados. A estudante Maria Eliza Oliveira (19) , já participou de uma de suas oficinas. “Eu realmente nunca pensei que poderia fazer um cordel. Já vi alguns recitais, mas nunca me imaginei em um.Na oficina do poeta Altair, percebi que todos nós somos capazes de construir, basta haver interesse em aprender as técnicas tanto da escrita quanto da oralidade”, comenta. Já para Pedro Henrique Passos, que também já participou, o trabalho desperta ainda mais o seu interesse. “Já esboçava alguns cordéis, mas não entendia bem a técnica. Nas aulas do Altair pude sentir o sabor de viver etapa por etapa da sua construção”, declara.

José Honório é presidente da Unicordel

Para o fundador e presidente da Unicordel, José Honório, esta literatura é uma das maiores expressões nordestinas. “Através dela, o poeta sintetiza todos os desejos, queixas, devoções, temores, valores morais, nossa história e nossos costumes. Não se pode deixar morrer esse importante meio de comunicação popular. A União dos Cordelistas de Pernambuco tem como principal objetivo, perpetuar esta arte tão importante para nossa cultura”, afirma.

O funcionário público Antônio Bernardo enxerga o cordel como um instrumento para expressar a vivência cotidiana. “É interessante porque, a partir das rimas, várias histórias do dia-a-dia podem ser construídas e isso torna o cordel mais atrativo para ser lido”, acredita. Temas como política, discussão de gêneros, meio ambiente, cultura, problemas sociais podem ser encontrados nos mais variados autores. A cada dia, cresce a inserção de jovens e intelectuais que escolhem o cordel como veículo para atingir todos os públicos com suas temáticas. Para a jornalista Fabiana Gonçalves, as ilustrações contribuem para que o interesse das pessoas por essa literatura seja aguçado. “Quem não pode comprar um livro, por exemplo, vê no cordel a possibilidade de saber sobre vários assuntos atuais além de se divertir com as típicas xilogravuras”, diz.

>continua abaixo>

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Segundo o professor e coordenador dos cursos de Jornalismo e Publicidade da Universidade Tiradentes, em Sergipe, Alan Barreto, e também autor do trabalho Comunicação Social e Resistência Cultural na Literatura de Cordel, as temáticas desse gênero, procuram esmiuçar desde o sentido histórico de sua palavra até o papel do cordel como instrumento de resistência cultural. “Essa é uma arte que atravessa gerações e está inserida nas várias vertentes da cultura, como no teatro, artes plásticas e música”, explica.

Fruto da Europa, quando trovadores na Idade Média divulgavam velhas histórias nas praças, em textos memorizados  e cantadas por cegos em troca de esmola, as chamadas Folhas Soltas (cordel) se consolidaram na Península Ibérica. Narrativas de heroísmo, guerra, amor, viagens e conquistas marítimas, além de fatos do cotidiano, eram os temas preferidos do público. Trazidas para o Brasil no século XVII, na bagagem dos colonos portugueses e espanhóis, as histórias eram decoradas por quem sabia ler, transmitida de forma oral e transformada pela memória do povo. Enraizado no Nordeste, o cordel se difundiu principalmente como expressão para expor os problemas sociais e tornou-se o veículo difusor de informações, principalmente para as classes menos favorecidas. Como um jornal, o cordel assumiu a função de informar as pessoas fatos da região, façanhas de cangaceiros, casos de rapto de moças, crimes, estragos da seca, efeitos das cheias, entre outras temáticas. Outro elemento forte do cordel é sua oralidade que antigamente eram executados pelos trovadores e hoje os cantadores, violeiros e recitadores se encarregam desta função.

A partir da década de 70, com a chegada da televisão na vida das pessoas o cordel tomou outro rumo. No entanto, a oralidade continua sendo seu maior trunfo. O professor Alan lembra que a influência contemporânea do cordel também se reflete em decorrência da Internet. “A rede é uma das grandes contribuidoras para a perpetuação da literatura do cordel. Hoje, existem vários blogs e fóruns de discussão, além, é claro, das famosas pelejas virtuais. No entanto, ainda é notável que seus maiores interessados sejam pessoas que de alguma forma tem ou em seus pais ou avós, a influência de uma época onde a busca pelo cordel era essencial para a formação do saber”, analisa.

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